O puerpério, também chamado de resguardo, começa logo após o parto e se estende, em média, até 42 dias. Mas, na prática, pode durar meses — afinal, não envolve apenas a recuperação física, mas também mudanças emocionais, sociais e de identidade.
Transformações físicas
- O útero retorna gradualmente ao tamanho normal.
- Há alterações hormonais intensas que podem gerar oscilações de humor.
- O corpo lida com cicatrizes, sangramentos (lóquios), dores e o início da amamentação.
Transformações emocionais
- É comum a mãe sentir insegurança, ansiedade e até tristeza nos primeiros dias — o chamado baby blues.
- Esse período exige acolhimento, apoio familiar e, quando necessário, acompanhamento profissional para identificar sinais de depressão pós-parto.
Amamentação e rotina
- Os primeiros dias podem trazer desafios: pega incorreta, ingurgitamento mamário, fissuras.
- O sono fica fragmentado, exigindo que a mãe reorganize sua rotina e pratique o autocuidado na medida do possível.
Importância do apoio
- Apoio emocional e prático são fundamentais para que a mãe se sinta cuidada enquanto cuida.
- Equipes de saúde especializadas, como o Cegonhar, oferecem acompanhamento individualizado para orientar sobre amamentação, cuidados com o recém-nascido e autocuidado materno.
O puerpério é um período intenso, mas também transformador. Com acolhimento, informação e suporte, ele pode ser vivido com mais leveza, fortalecendo o vínculo entre mãe e bebê.

